Se eu gosto de você, te levo no peito e não te
esqueço. Não vou ser falsa, não tenho a capacidade de olhar no seu olho,
sorrir e depois sentar no bar e falar mal até da sua avó. Não aceito
esse tipo de coisa. Conheço muita gente, mas conto meus amigos nos
dedos. E prefiro assim. Tem gente que eu saio, tomo drinks coloridinhos,
dou risada e ponto final. E tem gente que na hora do desespero ou da
alegria infinita eu ligo e choro ou sorrio de orelha a orelha. E quero
que continue assim. De verdade. Não tenho a ilusão que todo mundo é meu
amigo. Só quero ter a certeza de que quem olha nos meus olhos não mente,
não trapaceia e não é filho da mãe. Porque tá cheinho de filho da mãe
nesse mundo. A gente tem que tomar cuidado e aprender a se defender.
Mesmo que doa.
Clarissa Corrêa.
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